Introdução
Desde os tempos remotos que o Homem sente necessidade de se agrupar com o objectivo de solucionar problemas associados às actividades por si desenvolvidas. A cooperação surge assim como uma necessidade intrínseca à própria natureza do Homem, uma vez que a organização em grupos, dá voz às necessidades e anseios da maioria dos indivíduos que a constituem.
O que é o comércio?
O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem ter lugar entre dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por troca directa de produtos de valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o produto do outro. Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio de troca indirecta, o dinheiro. É raro fazer-se troca directa hoje em dia, principalmente nos países industrializados. Como consequência, hoje podemos separar a compra da venda. A invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito, papel-moeda e dinheiro não-físico) contribuiu grandemente para a simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio.
A maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia ambos os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria da troca, e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a exploração de uma das partes. O comércio, entre locais, existe principalmente porque há diferenças no custo de produção de um determinado produto comerciável em locais diferentes. Como tal, uma troca aos preços de mercado entre dois locais beneficia a ambos.
Sinais empíricos do sucesso do comércio podem surgir quando se compara países como a Coreia do Sul - que adopta um sistema de comércio livre quase sem restrições - e a Índia - que segue uma política mais proteccionista. Países como a Coreia do Sul tiveram um desempenho bastante melhor (se medido por critérios económicos) do que países como a Índia, ao longo dos últimos cinquenta anos.
O comércio mundial é regulamentado pela Organização Mundial de Comércio.
O comércio pode estar relacionado à economia formal, legalmente estabelecido, com firma registada, dentro da lei e pagando impostos, ou pode ainda estar relacionado à economia informal, que são as actividades à margem da formalidade, sem firma registada, sem emitir notas fiscais, sem pagar imposto.
A maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia ambos os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria da troca, e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a exploração de uma das partes. O comércio, entre locais, existe principalmente porque há diferenças no custo de produção de um determinado produto comerciável em locais diferentes. Como tal, uma troca aos preços de mercado entre dois locais beneficia a ambos.
Sinais empíricos do sucesso do comércio podem surgir quando se compara países como a Coreia do Sul - que adopta um sistema de comércio livre quase sem restrições - e a Índia - que segue uma política mais proteccionista. Países como a Coreia do Sul tiveram um desempenho bastante melhor (se medido por critérios económicos) do que países como a Índia, ao longo dos últimos cinquenta anos.
O comércio mundial é regulamentado pela Organização Mundial de Comércio.
O comércio pode estar relacionado à economia formal, legalmente estabelecido, com firma registada, dentro da lei e pagando impostos, ou pode ainda estar relacionado à economia informal, que são as actividades à margem da formalidade, sem firma registada, sem emitir notas fiscais, sem pagar imposto.
O comércio no concelho de Vila Franca de Xira
A 8 de Novembro de 1908 Sua Majestade El-Rei D. Carlos I aprovou por alvará os estatutos da então “Associação de Classe Commercial e Industrial de Villa Franca”, que já na época tinha por fim, entre outros, a defesa dos interesses económicos dos seus associados, a sua representação perante os poderes constituídos, a “instrução e amigável convívio dos seus associados, seus filhos e empregados”.
São considerados fundadores desta associação os associados que nela se inscreveram até 30 dias após a aprovação dos estatutos. Contudo, tem-se a destacar a importância dos seguintes nomes: José Dias da Silva, João Augusto Ferreira e Saúl Rodrigues. Estes foram os verdadeiros impulsionadores da constituição de uma associação comercial em Vila Franca de Xira (ACIS) e que foram eleitos corpos gerentes em assembleia-geral realizada a 24 de Maio de 1905.
Já na década de 40, mais propriamente no dia 23 de Setembro de 1943, a Associação converte-se no Grémio do Comércio dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos. Por força do regime político o Grémio era uma figura institucional muito importante, (ainda há quem reconheça a ACIS com esta denominação) pois através dele o Governo da altura conseguia controlar a actividade comercial a tal ponto que para se exercer actividade comercial fosse obrigatório pertencer ao Grémio.
São considerados fundadores desta associação os associados que nela se inscreveram até 30 dias após a aprovação dos estatutos. Contudo, tem-se a destacar a importância dos seguintes nomes: José Dias da Silva, João Augusto Ferreira e Saúl Rodrigues. Estes foram os verdadeiros impulsionadores da constituição de uma associação comercial em Vila Franca de Xira (ACIS) e que foram eleitos corpos gerentes em assembleia-geral realizada a 24 de Maio de 1905.
Já na década de 40, mais propriamente no dia 23 de Setembro de 1943, a Associação converte-se no Grémio do Comércio dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos. Por força do regime político o Grémio era uma figura institucional muito importante, (ainda há quem reconheça a ACIS com esta denominação) pois através dele o Governo da altura conseguia controlar a actividade comercial a tal ponto que para se exercer actividade comercial fosse obrigatório pertencer ao Grémio.
Décadas mais tarde, durante o período conturbado do pós 25 de Abril de 1974, surgiram novas forças constituídas por vários comerciantes que quiseram tornar a Associação num a instituição democrática e moderna, tendo o famoso Grémio sido alterado para Associação do Comércio e Indústria dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos.
Nos anos 90 sem nunca lhe descurar a ideia base que lhe deu vida, atendendo e resolvendo problemas inerentes à classe que representa, integrou-se os serviços e chegamos assim á denominação actual de ACIS (Associação do Comércio, Indústria e Serviços dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos”.
Nos anos 90 sem nunca lhe descurar a ideia base que lhe deu vida, atendendo e resolvendo problemas inerentes à classe que representa, integrou-se os serviços e chegamos assim á denominação actual de ACIS (Associação do Comércio, Indústria e Serviços dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos”.
Actualmente Vila Franca de Xira acolhe cerca de 1600 logistas e empresas comerciais distribuidas pelo concelho.
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