sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

serviços v.f.xira

Câmara Municipal de v.F.xira Serviços

Reserva natural do estuário do tejo

A Reserva Natural do Estuário do Tejo, foi criada em 1976, abrange uma extensa superfície de águas estuarinas, zonas de lamas e sapal, mouchões (Póvoa, Alhandra, Lombo do Tejo e das Garças), salinas, pastagens e terrenos agrícolas. Distribui-se pelos concelhos de Vila Franca de Xira, Alcochete e Benavente, ocupando uma área aproximada de 14.560 ha. Situa-se na margem sul do Estuário do Tejo e é uma zona húmida de importância internacional, estando inscrita por isso na Lista de Sítios de Conservação de Ramsar. Outros estatutos de protecção: Zona de Protecção Especial para Aves (ZPE) e sítio inscrito na Lista Nacional de Sítios (Rede Natura 2000).
Permite a observação de aves, bem como de outras espécies de fauna e flora, no seu habitat natural.
Considerada uma das reservas naturais mais importantes da Europa, é a zona húmida mais extensa do país com uma grande biodiversidade e variedade de habitats e uma das maiores extensões contínuas de sapal. Um dos factores que mais contribuem para o valor e importância desta reserva é a presença da avifauna aquática migradora, que totaliza cerca de 194 espécies de ocorrência regular.
Este ecossistema contribui decisivamente para a preservação de 14 espécies de aves. Na zona terrestre envolvente assinalam-se 35 espécies de mamíferos, como a lontra, 9 de répteis e 11 de anfíbios. No que diz respeito à flora podemos destacar os caniçais, a morraça, a gramata e a salgadeira.

Fauna
Esta área tem uma importância internacional em termos de local de nidificação de aves migradoras, pois alberga anualmente mais de 100.000 aves invernantes, que procedem do Norte da Europa e de África. Uma dessas aves é o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), que representa grande parte da população invernante europeia, tornando-se o símbolo da RNET. Mas para além desta, podemos também encontrar por aqui o Perna-longa (Himantopus himantopus), Tarambola-cinzenta (Pluvialis squatarola), Pilrito-comum (Calidris alpina), o Perna-vermelha (Tringa totanus) e o Maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa). Também existem nesta área diversos anatídeos, tais como Pato-real (Anas platyrinchos), Marrequinha (Anas crecca), Pato-trombeteiro (Anas clypeata) e o Ganso-bravo (Anser anser). O Flamingo (Phoenicopterus ruber) e a Águia Sapeira (Circus aeruginosus) também são avistados nesta área. Em termos de fauna de mamíferos, existe nesta zona os mamíferos terrestres Lontra (Lutra lutra) e o Rato de Cabrera (Microtus cabrerae), ambos classificados com estatuto de ameaçado.
De fauna piscícola temos por exemplo, o linguado e o robalo mas também espécies sedentárias tipicamente estuarinas como o Caboz-de-areia (Pomatoschistus minutus) e o Camarão-mouro (Crangon crangon). No Tejo surgem também os peixes migradores como a Lampreia (Petromyzon marinus) espécie em perigo devido à destruição de áreas de reprodução pela poluição, exploração de inertes e alteração de regime natural de caudais, a Savelha (Alosa fallax) e a Enguia (Anguilla anguilla).

Flora
A maior parte da do coberto vegetal é dominada pelo sapal, que representa a união entre as águas e a superfície emersa. Trata-se de uma zona de depósito de grandes quantidades de nutrientes orgânicos e minerais, que desempenha uma função muito importante na depuração das águas. No sapal, as espécies estão distribuídas consoante a sua maior ou menor resistência à salinidade, podemos assim encontrar no Tejo a Morraça (Spartina maritima), uma gramídea bem adaptada a uma imersão prolongada em águas salgadas, a Gramata-branca (Atriplex portulacoides), assim como todo um conjunto de plantas onde se inclui a Madorneira-bastarda (Inula crithmoides), a Sempre-noiva (Spiraea Cantoniensis), o Valverde-dos-sapais (Suaeda vera) e o Junco (Juncus). Em certos trechos da margem é possível encontrar povoamentos de Caniço (Phragmites australis) e de Tábua-estreita (Typha angustifolia).
Relevo
A nível do relevo predominante da região do concelho de Vila Franca de Xira e da reserva natural do estuário do Tejo, são o monte gordo, a planície e a peneplanicie.

História de Vila Franca de Xira

A primeira ocupação da actual freguesia de Vila Franca de Xira ocorre no final do Neolítico princípios do Calcolítico, havendo vestígios arqueológicos de uso funerário nas Grutas da Pedra Furada.

Do domínio romano da região subsistem vestígios em Povos de uma pequena Villa que terá sido ocupada entre o século II e IV da nossa era.

A nível da ocupação muçulmana que se fez sentir na área, existem também bastantes vestígios como habitações e troços de cercadura amuralhada (também em Povos) e outros achados importantes.

A freguesia foi formada em 1147, mas só com o foral e que começa a ter um verdadeiro desenvolvimento. Durante essa altura, a freguesia era ocupada por 3 povoados: Santa Maria de Xira, Santa Maria da Assunção de Povos e Santa Maria de Alcamé. A povoação de Povos recebeu foral de D. Sancho I em 1195. Anos depois, em 1212, Dona Froila Hermiges, dos de Riba-Douro, concede foral às povoações de Cira e de Vila Franca, entregando, em 1228, a freguesia aos cuidados dos Cavaleiros Templários. Sobre o governo destes, passou para a Ordem de Cristo, mas que com a dissolução da Ordem passou aos domínios da coroa portuguesa da época e assim se manteve.

Até ao século XVIII as informações sobre Vila Franca são escacas. Mas de todas destacam-se estas: a organização nos portos de Povos e de Vila Franca da armada que viria mais tarde a dobrar o Cabo da Boa Esperança capitaneada por Bartolomeu Dias; a visita de Cristóvão Colombo á rainha D.Leonor; em 1670 serviu de corte a D. Pedro II e a D. Maria Francisca de Sabóia.

No inicio do século XIX, a freguesia padeceu com as Invasões Francesas no qual resultaram pilhagens, destruição sobretudo nas invasões de Junot e de Massena em 1808 e em 1810 respectivamente. Depois em 1823, durante as revoluções liberais, dá-se em Vila Franca um golpe militar conhecido como Vilafrancada ou Campanha da Poeira. Este movimento de tentativa de restabelecimento do poder absoluto em Portugal resulta na transferência, a 27 de Maio do Pronunciamento de Infantaria nº23. É também o nome dado à insurreição liderada pelo Infante D. Miguel de Portugal em Vila Franca de Xira a 27 de Maio de 1823.

Vila Franca funcionou sempre como encruzilhada de caminhos, de terra e de água, e a partir do século XIX, se Povos foi perdendo importância, Vila Franca ganhou-a, pelo que alargou o seu território municipal, ao receber os extintos concelhos de Povos, Castanheira, Alhandra e Alverca.

No século XX, acentuou-se a feição comercial e urbana da cidade, convertendo-se em centro nevrálgico de comunicações e serviços, sem nunca perder as suas raízes de simplicidade, de acolhimento aberto e conservação pelo seu amor às Lezírias, ao Tejo, ao Fado e á Tauromaquia.

Freguesia de Samora Correia

Samora Correia

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Como ninguem se lembrou...


Parece que esta turma se esqueceu que entrámos num novo ano. Por isso desejo a todos um bom ano e felicidades para o ano de 2009 com muito Heavy-Metal. boas notas e tudo de bom a todos os restante niveis das vossas vidas. ^^
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O Comércio no concelho de Vila Franca de Xira

Introdução
Desde os tempos remotos que o Homem sente necessidade de se agrupar com o objectivo de solucionar problemas associados às actividades por si desenvolvidas. A cooperação surge assim como uma necessidade intrínseca à própria natureza do Homem, uma vez que a organização em grupos, dá voz às necessidades e anseios da maioria dos indivíduos que a constituem.
O que é o comércio?
O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. As trocas podem ter lugar entre dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por troca directa de produtos de valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o produto do outro. Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio de troca indirecta, o dinheiro. É raro fazer-se troca directa hoje em dia, principalmente nos países industrializados. Como consequência, hoje podemos separar a compra da venda. A invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito, papel-moeda e dinheiro não-físico) contribuiu grandemente para a simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio.
A maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia ambos os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria da troca, e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a exploração de uma das partes. O comércio, entre locais, existe principalmente porque há diferenças no custo de produção de um determinado produto comerciável em locais diferentes. Como tal, uma troca aos preços de mercado entre dois locais beneficia a ambos.
Sinais empíricos do sucesso do comércio podem surgir quando se compara países como a Coreia do Sul - que adopta um sistema de comércio livre quase sem restrições - e a Índia - que segue uma política mais proteccionista. Países como a Coreia do Sul tiveram um desempenho bastante melhor (se medido por critérios económicos) do que países como a Índia, ao longo dos últimos cinquenta anos.
O comércio mundial é regulamentado pela Organização Mundial de Comércio.
O comércio pode estar relacionado à economia formal, legalmente estabelecido, com firma registada, dentro da lei e pagando impostos, ou pode ainda estar relacionado à economia informal, que são as actividades à margem da formalidade, sem firma registada, sem emitir notas fiscais, sem pagar imposto.
O comércio no concelho de Vila Franca de Xira
A 8 de Novembro de 1908 Sua Majestade El-Rei D. Carlos I aprovou por alvará os estatutos da então “Associação de Classe Commercial e Industrial de Villa Franca”, que já na época tinha por fim, entre outros, a defesa dos interesses económicos dos seus associados, a sua representação perante os poderes constituídos, a “instrução e amigável convívio dos seus associados, seus filhos e empregados”.
São considerados fundadores desta associação os associados que nela se inscreveram até 30 dias após a aprovação dos estatutos. Contudo, tem-se a destacar a importância dos seguintes nomes: José Dias da Silva, João Augusto Ferreira e Saúl Rodrigues. Estes foram os verdadeiros impulsionadores da constituição de uma associação comercial em Vila Franca de Xira (ACIS) e que foram eleitos corpos gerentes em assembleia-geral realizada a 24 de Maio de 1905.
Já na década de 40, mais propriamente no dia 23 de Setembro de 1943, a Associação converte-se no Grémio do Comércio dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos. Por força do regime político o Grémio era uma figura institucional muito importante, (ainda há quem reconheça a ACIS com esta denominação) pois através dele o Governo da altura conseguia controlar a actividade comercial a tal ponto que para se exercer actividade comercial fosse obrigatório pertencer ao Grémio.

Décadas mais tarde, durante o período conturbado do pós 25 de Abril de 1974, surgiram novas forças constituídas por vários comerciantes que quiseram tornar a Associação num a instituição democrática e moderna, tendo o famoso Grémio sido alterado para Associação do Comércio e Indústria dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos.
Nos anos 90 sem nunca lhe descurar a ideia base que lhe deu vida, atendendo e resolvendo problemas inerentes à classe que representa, integrou-se os serviços e chegamos assim á denominação actual de ACIS (Associação do Comércio, Indústria e Serviços dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos”.



Actualmente Vila Franca de Xira acolhe cerca de 1600 logistas e empresas comerciais distribuidas pelo concelho.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009